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Polícia

Menina de 12 anos levada e mantida em cárcere privado em São Luís embarca de volta ao Rio

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A menina de 12 anos que foi levada de Sepetiba (RJ) a São Luís (MA), e mantida em cárcere privado, já embarcou de volta à sua casa, no Rio de Janeiro. O avião saiu de São Luís na manhã desta quinta-feira (16).

A informação é de Lindalva Leonardo, do Conselho Tutelar da região da Vila Luizão, que estava responsável pela menina desde quando ela foi encontrada, na região onde estão os bairros Divineia, Vila Luizão e Chácara Brasil, na periferia de São Luís.

“A menina foi entregue bem. Ela estava com o pai e uma policial que veio pra cá pra fazer a escolta deles”, afirmou.

Lindalva disse ainda que, enquanto esteve sob os cuidados do conselho, a menina teve todo o acompanhamento e exames necessários, incluindo atendimento psicológico.

“Tudo o que poderia ser feito com ela, aqui em São Luís, foi feito. Ela teve todo o suporte pelo Conselho e, em hora nenhuma, ela foi desassistida. A partir do momento que recebemos a denúncia, cuidamos dela, com o apoio da Casa da Mulher Brasileira, até o momento em que a entregamos para voltar pra casa”, concluiu.

O pai da menina, Alessandro Santana, havia embarcado em um voo na última quarta-feira (15) para São Luís, no Maranhão, para buscar a filha, que esteve abrigada na Casa da Mulher Brasileira – um centro de referência no atendimento a mulheres em situação de violência em São Luís.

Entenda o caso

  • Eduardo da Silva Noronha, o homem de 25 anos que levou uma menina de 12 anos da porta da escola, no Rio, para São Luís (MA) conheceu a garota pelo TikTok e mantinha contato com ela havia dois anos.

  • A garota tinha sumido em 6 de março e foi encontrada nesta terça-feira (14) em uma quitinete na capital maranhense.

  • O suspeito foi preso em flagrante e deverá responder por estupro de vulnerável, cárcere privado e sequestro. O homem confessou ter trocado beijos com a menina.

  • A vítima está mantida sob os cuidados do Conselho Tutelar no Maranhão, num abrigo de mulheres em condições de violência. Os pais dela arrecadam dinheiro para viajar para buscá-la.

Informações G1/MA

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