Polícia
Alerta para o golpe do namoro virtual; empréstimos, venda de bens são alguns dos prejuízos das vítimas

Neste golpe, grupos de estelionatários fingem ser estrangeiros em altas posições, no caso mais comum, militares dos Estados Unidos. Após estabelecer o que seria um romance, o bandido começa a pedir dinheiro para as vítimas.
Este crime foca em mulheres entre 40 e 70 anos, bem como em homens na mesma faixa-etária, independentemente de classe social ou se é casada, explica Glauce Lima, caçadora de golpistas e fundadora do Instituto GKScanOnline, de apoio a vítimas de crimes cibernéticos.
Ela (caçadora de golpistas) começou a procurar os bandidos online após uma amiga ser vítima do golpe em 2011. Em 1 ano, ela conseguiu remover 1.600 perfis falsos de rede social e em 2013 conseguiu prender o golpista que roubou sua amiga, que vivia na Nigéria, junto da polícia local.
O relacionamento acontece inteiramente pela internet e, atualmente, até videochamadas são feitas, usando o deepfake, tecnologia que permite mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de inteligência artificial (IA).
Conheça essas histórias a seguir.
O presente que nunca chegou!
Para a produtora rural Maria, de 50 anos, tudo começou com uma simples solicitação de amizade no Facebook em 2016, ano em que também perdeu uma irmã e o pai.
Não demorou muito para o primeiro “eu te amo” ser trocado, seguido do pedido de dinheiro, que veio cerca de um mês após o início das conversas.
“Ele falava muita coisa bonita”, relata. “Fiquei desesperada e achei que era verdade. Porque a gente sem experiência de nada, a gente acredita”.
O golpe foi aplicado em seu jeito clássico: o namorado afirmava que era um militar dos Estados Unidos, que estava em uma guerra e que precisava de dinheiro.
As fotos publicadas pelo golpista eram, na verdade, de Dragan Šutanovac, um político da Sérvia e ex-ministro da Defesa do país.
O golpe foi aplicado em seu jeito clássico: o namorado afirmava que era um militar dos Estados Unidos, que estava em uma guerra e que precisava de dinheiro.
As fotos publicadas pelo golpista eram, na verdade, de Dragan Šutanovac, um político da Sérvia e ex-ministro da Defesa do país.
O valor exigido foi de R$ 12 mil. A produtora rural fez um empréstimo no banco ainda em 2016, que deve pagar até 2025.
Uma semana depois de enviar o comprovante de pagamento, Maria foi bloqueada pelo namorado. A mala nunca chegou.
Três meses depois, um perfil com a mesma foto, mas outro nome, voltou a mandar mensagem, solicitando mais dinheiro, mas ela afirma não ter enviado.

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